[Se a sua conexão é ruim, vou logo avisando que é um blog pesado pra Elefante!]


Sutil como um Paquiderme...

Leve como um Elefante...

Delicada como uma Elefanta...


 




Por que "Elefantes no infinito Voam"?

Porque tudo voa no infinito!

Mas por que eles voam?

E porque não voariam?

Mas por que "Elefantes"?

E por que não Elefantes?


- Mais alguma dúvida?


 




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quarta-feira, outubro 11, 2006

No Início...

No Inicio de tudo, a Elefândia era um lugar tranquilo...
Até que eu, Elefoney, acabei com a paz dos Elefudos!

Senta que lá vem história!

A Elefândia é/era um lugar pacato, próximo a um imenso rio, com muitas árvores, frutos e uma imensa floresta.
Lá os Elefudos vivem/viviam em paz, pastando nos campos e banhando-se no rio.

Eu vivia pastando também, naquela vida sedentária e pacata
Até o dia que conheci um forasteiro chamado "Elefernão Capelo Gaivota".
O Pai dele, Elerichard Bach, o tinha espulsado do seu bando, lá de Elefórnia por julga-lo lunático!
Mas a verdade é que Elefernão era um gênio, a frente de seu tempo!
Ele descobriu que nós, Elefantes, poderíamos voar!

Pensando agora, não é uma conclusão dificil de se chegar!
É mais do que lógico que podemos voar...

A maioria dos elefantes, tem uma visão limitada da vida e de suas reais possibilidades!
Certa vez, conheci um elefante de Elefanticity, que tinha sido criado num circo preso por uma corda no pé!
Quando era pequeno, não conseguia se soltar e cresceu acomodado que não poderia se soltar.
Agora reparem o alto nivel de insanidade: depois de grande, pesando toneladas e mais toneladas, continuava preso pea mesma cordinha!

"Quando você acredita que não pode fazer algo, você não pode mesmo!"

É por isso que a Elefonna, a Julifanta e eu, voamos no infinito!
Não tem segredo pra isso, a gente simplesmente acredita e sabe que pode SIM voar!

"Dá certo sempre, quando se sabe o que se está fazendo" - Richard Bach

Voltando ao Elefernão, ele que me ensinou boa parte do que eu sei!
E eu fui ficando mal vista por começar a andar com um elefante tido como "louco".
Os meus pais, começaram a me repreender por isso, mas eu não me importava, porque eu queria aprender a voar!
Eles ficaram desacreditados de mim, e me diziam:
— Por quê, Elefoney, POR QUÊ? — perguntava-lhe a mãe. — Por que é que lhe custa tanto ser como o resto do bando?
Mas eu só pensava no que eu poderia fazer no ar e no que não poderia!
Queriam me internar no elefospício!
Eu tentei me comportar como os outros do bando para evitar mais problemas, mas não pude me conter!
Não fazia sentido nenhum agir como eles, poderia estar ganhando tempo estudando taticas de voo com o Elefernão! Sendo igual aos outros, eu fico infeliz - eu preciso ser EU!

Nos primeiros dias, não consegui voar no infinito... me estabacava como um tijolo macicço com o dobro de toneladas.
Certa vez pensaram que eu ia acabar com toda água do rio.
De outra vez, quase afundei a floresta inteira...
Algumas vezes desanimei, pensando que se fosse da minha natureza voar, eu teria asas no lugar dessa orelhas enormes!
Nesse dia, me deu um estalo:
*Pra alguma coisas essas orelhas devem servir*
E eu descobri que podia me estabilizar no ar, se utilizasse as orelhas da maneira certa...

E voei!
Em pouco tempo, aperfeiçoei minhas táticas e quando me sentia um pássaro, imaginei o quanto os outros do grupo ficariam loucos de alegria com essa evolução!
Agora sim, vale a pena viver! Chega dessa monotonia de pasto e banho!
Chega de ignorância, oodemos ser livres!
Fui me encontrar com toda manada para dizer dos meus feitos, mas quando cheguei lá, todos estavam reunidos em um "conselho".
Fui chamada ao centro, pensando que todos viram meus feitos e queriam aprender comigo o que eu aprendi!

*Nós podemos voar!* - disse isso e causei um grande rebuliço!

Estava eufórico, mas o Elevelho, o ansião dos elefudos, disse a todos que eu era motivo de vergonha para a manada!

*Motivo de vergonha?* - fiquei estarrecida!

Disse também, que eu era irresponsável, indigno e desobediente a tradição elefantica.
E completou dizendo que eu deveria ser banida para aprender em uma vida solitária, longe do grupo, que o preço da irresponsabilidade é alto!
Nesse momento, Julifanta começou a berrar que estava errados:

- Irmãos, não acho que é irresponsabilidade um elefudo aprender um significado diferente e mais elevado de vida!
Vivemos na mesma monotonia de vida a séculos, qual é o mal em ser diferente?


Mas o Elevelho insistia que a irmandade elefantal estava quebrada!
Todos me viraram as costas!
Apenas Elefonna e Julifanta permaneceram ao meu lado!
Desta forma, também foram banidas da Elefândia!

E é por isso que estamos aqui, na Blogofantia!
Ainda nos acham loucas, surtadas, lunáticas...
Mas o fato é que essas pessoas que dizem isso, não sabem voar

E nós, sim!





"Quando você faz tudo igual a todo mundo, é acomodado
Quando faz algo diferente, é um lunático!
A diferença de fazer algo diferente, é que isso lhe dá prazer!
A maior insanidade, é ser igual a todo mundo" - Carol Rodrigues





Postado por Elefonney




[sobe os créditos]

Quem leu "Fernão Capelo Gaivota de Richard Bach"
Provavelmente reconheceu a heresia parodial desse post.
Espero que Richard Bach não mande os caçadores de marfim me buscar!

[fim os créditos]